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| A floresta alemã foi substituída pelo sertão brasileiro em João e Maria. Na foto acima, a soprano Marcia Kaiser, a Mezzosoprano Regina Elena Mesquita e a soprano Renata Bueno. |
O espetáculo de ópera João e Maria, que estreou ontem à noite, está sendo tratado como o renascimento das atividades de ópera em Curitiba. E é interessante que seja justamente uma peça infantil, capaz de instigar um novo público desde cedo a conhecer o repertório clássico.
A obra de 1893 do alemão Engelbert Humperdinck é raramente montada. “É difícil de montar, complexa, porque envolve muitas crianças e grandes orquestras”, conta o diretor cênico Jul Leardini.
Para adaptar o roteiro às condições da produção, em cartaz no Guairinha, optou-se por arranjar a música para apenas seis instrumentistas, usando uma versão de câmara mais popular e “colorida” com piano, contrabaixo, flauta e fagote.
Em cena, estão cinco cantores: Renata Bueno (João), Márcia Kaiser (Maria), Regina Elena Mesquita (bruxa), Paulo Barato (pai) e Josianne Dal Pozzo (mãe). No final, entram no palco 50 crianças do coral Curumim. A direção musical é de Luiz Néri Pfutzenreuter.
O fato de o menino João ser interpretado por uma mulher não tem relação com um “jeitinho” para compor o elenco. “A peça requer uma voz específica que homem não tem. O autor pensou numa mulher para fazer João”, conta Leardini.
A letra foi traduzida para o português, mas há também legendas para permitir a completa compreensão. Na trama, a floresta alemã onde as duas crianças vagam sozinhas virou um sertão brasileiro, onde uma família muito pobre enfrenta a fome.
A bruxa vilã, que, no original, funcionava como um arquétipo da mãe ruim que abandona os filhos, aqui se torna um estereótipo de “velha louca”. O figurino de cabelo comprido e óculos grossos dá lugar, lá pelas tantas, a uma careca com olho vazado – com potencial de provocar bons sustos no público infantil.
A obra de 1893 do alemão Engelbert Humperdinck é raramente montada. “É difícil de montar, complexa, porque envolve muitas crianças e grandes orquestras”, conta o diretor cênico Jul Leardini.
Em cena, estão cinco cantores: Renata Bueno (João), Márcia Kaiser (Maria), Regina Elena Mesquita (bruxa), Paulo Barato (pai) e Josianne Dal Pozzo (mãe). No final, entram no palco 50 crianças do coral Curumim. A direção musical é de Luiz Néri Pfutzenreuter.
Adaptação
O fato de o menino João ser interpretado por uma mulher não tem relação com um “jeitinho” para compor o elenco. “A peça requer uma voz específica que homem não tem. O autor pensou numa mulher para fazer João”, conta Leardini.
A letra foi traduzida para o português, mas há também legendas para permitir a completa compreensão. Na trama, a floresta alemã onde as duas crianças vagam sozinhas virou um sertão brasileiro, onde uma família muito pobre enfrenta a fome.
A bruxa vilã, que, no original, funcionava como um arquétipo da mãe ruim que abandona os filhos, aqui se torna um estereótipo de “velha louca”. O figurino de cabelo comprido e óculos grossos dá lugar, lá pelas tantas, a uma careca com olho vazado – com potencial de provocar bons sustos no público infantil.
A montagem faz uso de elementos folclóricos como a parlendas e brincadeiras infantis. A proposta educacional busca sensibilizar o público sobre problemas que fazem parte da realidade brasileira, como a miséria e a fome. Os personagens, João e Maria, são dois irmãos que vivem em um sertão e são seduzidos por uma velha confeiteira gulosa que mora nas redondezas.
A ópera é patrocinada pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura e incentivada pelo Banco do Brasil.
Produção Executiva: Salete Cercal
Tradução e adaptação: Lúcia de Vasconcellos
Direção Musical: Luiz Néri Pfutzenreuter
Direção Cênica: Jul Leardini
Preparadora Vocal: Adriana Giarola Kayama
Cantores: Renata Bueno, (João), Márcia Kaiser (Maria), Regina Elena Mesquita (Bruxa),
Paulo Barato (Pai) e Josianne Dal Pozzo (Mãe)
Pianistas: Luiz Néri Pfutzenreuter e Jocir Macedo
Flauta/Flautim: Fabrício Ribeiro
Clarinete/Clarone: Maurício Carneiro
Contrabaixo: Kiko Vargas
Participação especial: Coral Curumim.
Serviço
Ópera João e Maria
18 e 19 de abril às 14h30 e 20 e 21 às 16 horas.
Auditório Salvador de Ferrante – Guairinha.
Ingressos: Dia 18 e 19 R$ 10,00; dia 20 R$ 20,00 e R$ 15,00 (Com bônus); dia 21 entrada franca para crianças e R$ 5 para adultos. 30% de desconto para o Cartão Teatro Guaíra e Clube do Assinante Gazeta do Povo (até 2 ingressos). 50% de desconto para clientes do Banco do Brasil (até 5 ingressos).
18 e 19 de abril às 14h30 e 20 e 21 às 16 horas.
Auditório Salvador de Ferrante – Guairinha.
Ingressos: Dia 18 e 19 R$ 10,00; dia 20 R$ 20,00 e R$ 15,00 (Com bônus); dia 21 entrada franca para crianças e R$ 5 para adultos. 30% de desconto para o Cartão Teatro Guaíra e Clube do Assinante Gazeta do Povo (até 2 ingressos). 50% de desconto para clientes do Banco do Brasil (até 5 ingressos).
Meia entrada prevista em lei, não cumulativo com outras promoções.
Classificação: livre.
Classificação: livre.
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